Por que, muitas vezes, fazemos uma coisa quando o coração nos pede para fazer outra? Por Iara Fonseca.
A gente erra. Isso é um fato! Não existirá um dia na vida em que faremos tudo certo, onde seremos agradáveis com todo mundo, ou que nos sentiremos totalmente com a consciência tranquila…
Já fizemos coisas que nos arrependemos imediatamente, e já fizemos outras que fomos nos arrepender depois de algum tempo. Algumas vezes, não chegamos nem a nos arrepender porque a nossa percepção não alcança a consciência do erro, o coração está gelado, calculista, nega e resiste em admitir as próprias falhas.
Outras, temos a total noção de que deveríamos ter agido de uma maneira diferente, que devíamos ter ouvido o coração, mas agimos as pressas e o coração não funciona assim, ele pede tempo.
Reconhecer e admitir que erramos é o primeiro passo para o aprendizado
Errar é humano, vão dizer, mas alguns erros são difíceis de serem perdoados.
A vergonha e a culpa que acompanha o erro, faz com que muitas pessoas tentem de todas as maneiras os esconder. Muitos ainda, se justificam, ou até esbravejam, para não ter que reconhecer os próprios erros, mas morrem de medo de serem descobertos.
Muitas vezes, a culpa e a vergonha doem mais do que o próprio erro.
Tem gente que tem dificuldade em pedir desculpas, talvez não achem necessário ou simplesmente não conseguem.
Pedir perdão é difícil para muitos porque o orgulho os mantêm seguros…
Mas a maioria de nós… Não erramos porque somos ruins… Erramos buscando acertar…Queremos ser felizes, com isso, acabamos fazendo e dizendo coisas para nos beneficiar, porém, essas coisas, de alguma forma, podem prejudicar os outros.
Quando não conseguimos nos responsabilizar pelos nossos atos e falas, continuamos nos equivocando!
Precisamos aprender que a felicidade de um, poderá ser a tristeza de outro. Por isso, a autorresponsabilidade é tão importante, para reparar, pedir perdão, mesmo que achemos que esse perdão não vai mudar nada.
O mal já foi feito… Não é mesmo? O que vai adiantar pedir perdão? Vou me humilhar, depois terei que ouvir um monte de acusações… É o que pensamos, quando a vergonha toma conta e não temos coragem de encarar o mal feito. Eu também me envergonho quando erro, mas aprendi que para ser melhor, preciso superar a vergonha e encarar a verdade.
Somos imperfeitos e estamos aqui nessa escola que é essa vida, vivendo um dia após o outro, errando e acertando, nos lapidando para sermos melhores do que nós mesmos, não do que os outros.
A única maneira de nos redimir quando o perdão não basta, é procurar aprender com o erro. Precisamos internalizar as lições e tomar posse delas. Porque é o ato de admitir o que fizemos de errado que nos ajuda a crescer.
O que nos atrapalha a ser melhor é nos colocar em uma posição de vítima. Não somos vítimas de nada, somos criadores da nossa realidade, por mais difícil que seja admitir e compreender isso.
Somos atores nesse teatro da vida. Ora vilões, ora protagonistas, ora coadjuvantes. Mas há quem pense ser a mocinha, outros têm certeza que são os heróis… Mas vítimas, não somos… Tudo que nos acontece, de bom e de mal, nos chega como aprendizado.
O fato é que, quem nunca admite, nunca aprende.
Desde que haja um arrependimento sincero e uma real motivação para a reparação do erro, é possível perdoar.
Quando erramos, precisamos enfrentar as consequências porque a maioria de nós, não percebe o erro tão facilmente… Muitas vezes, precisamos ser alertados de nossas atitudes!
Um erro nem sempre é sinal de mal caratismo, pode ser apenas um deslize…
Por essas e por outras, aproveito agora para pedir perdão a todos que um dia posso ter ferido, ou feito algo desagradável. Me perdoem! Tento aprender com os erros e não posso prometer não errar nunca mais, o que posso pedir é que me avisem, para que eu possa reparar e aprender com o meu erro!
Se o meu erro for maior do que a minha vontade de repará-lo, nunca conseguirei ser melhor do que fui ontem…
Minha intenção nunca foi ferir ninguém… Muitos vão dizer: De boa intenção o inferno está cheio… Pode ser que sim, pode ser que não, vai saber, né? Mas se feri, peço perdão… Se não me perdoam, entendo, é direito…
Seguirei aprendendo com os meus erros, atenta, para que eles não sejam tão penosos a ponto de atingir de maneira caótica a vida de alguém… Tarefa difícil para alguém imperfeito como eu… Mas seguirei tentando…
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga, facilitadora do método de AUTOEXPANSÃO.
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Foto de Zarina Iskarova na Unsplash
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